Os bens materiais sempre receberam atenção de gestores e empresários de diversos segmentos.
A preocupação constante com estoques parados, maquinário com falhas e baixa liquidez representa alguns dos problemas enfrentados por donos de empresas, gerentes e supervisores de muitas organizações.
Nesse contexto, a gestão dos ativos empresariais pode surgir como resposta a esses problemas, mas o seu gerenciamento tem um poder muito maior do que puramente atacar essas problemáticas.
Na realidade, a gestão de ativos é uma área da gestão empresarial que vem se modernizando, digitalizando e ganhando cada vez mais foco devido aos inúmeros benefícios que pode trazer quando é bem feita.
O que são ativos?
O conceito de ativos pode parecer algo simples, mas, na verdade, é bem abrangente. Segundo a ISO 55.00 um ativo é qualquer bem que uma instituição possui, ele pode ser material ou imaterial e tangível ou intangível.
Essa abrangência pode fazer com que a definição chegue a se tornar abstrata, mas quando se imagina exemplos do que podem ser esses ativos, é mais simples de entender o conceito.
Assim, alguns exemplos de ativos que as empresas possuem são: maquinário, matéria-prima, documentos, contratos, metodologias próprias, marcas, patentes, etc.Com isso se torna mais palpável compreender o conceito de ativo.
Portanto, o conjunto de bens que uma organização tem sob sua guarda são considerados os conjuntos de ativos da empresa em questão, e a gestão de tais bens será explicada a seguir.
O que é gestão de ativos?
Para explicar sobre gestão de ativo, é comum que se fale muito sobre os ativos tangíveis e materiais, pois esses são um grande foco desse gerenciamento nas instituições.
Sendo assim, é possível afirmar que a gestão de ativos é um conjunto de práticas e uma área do gerenciamento empresarial que busca maximizar os ganhos com os ativos da organização, por meio de processos, tomadas de decisões, rotina e projetos.
É natural ter dúvidas sobre a diferença entre a gestão de ativos e a gestão da manutenção, os dois conceitos podem ser confundidos por muitas pessoas por se tratarem de áreas da gestão que lidam com ativos empresariais.
Contudo, sabe-se que a gestão da manutenção foca nos ativos materiais, como máquinas, de forma a evitar, prevenir, postergar e tratar falhas, panes e defeitos nesse maquinário. Tudo isso por meio de processos e conceitos específicos.
Desse modo, é entendido que a gestão da manutenção é uma das frentes que existe dentro da gestão de ativo, que acaba sendo um conceito mais amplo e que envolve muitas outras áreas, processos e rotinas além da manutenção de forma isolada.
Qual a importância da gestão de ativos?
A gestão de ativos é um tópico que merece muita atenção em todas as empresas, mas especialmente naquelas que possuem um maior volume de bens.
Esse gerenciamento é indispensável para se ter um bom controle dos bens empresariais, cuidar de todo o ciclo de vida do ativo, evitar riscos, minimizar custos, aumentar o aproveitamento, garantir padronização, seguir normas, tomar decisões assertivas etc.
Assim, é evidente que uma gestão de ativos bem feita garante uma série de benefícios para a instituição, que serão detalhados em seguida.
Diante disso, é possível afirmar que uma empresa que não se preocupa em fazer uma boa gestão de ativos pode estar não só perdendo dinheiro mas principalmente aumentando muito os seus custos.
Não só isso, se preocupar em gerir de forma estratégica, inovadora e inteligente os ativos da organização passa a ser também uma diferencial em muitos mercados, colocando a empresa numa posição de vantagem competitiva frente aos concorrentes.
Isso quer dizer que a gestão de ativos não deve ser algo que precisa ser gerido por questões de obrigatoriedades, normas e padronização. Mas sim que esse gerenciamento pode ser feito de maneira estratégica de forma a extrair muitas vantagens interessantes.
Quais os benefícios de uma boa gestão de ativos?
Maior controle do patrimônio
Parte da gestão de ativos diz respeito a ter controle do que se tem e quanto se tem. Isso não significa somente saber quais itens se possui e a quantidade que se tem de cada um, esse conceito vai muito, além disso.
Na verdade, esse controle pode chegar a fornecer informações muito mais ricas sobre o patrimônio empresarial, tudo irá depender do nível de detalhe que se quer e que se tem sobre cada um desses bens.
Esse nível de detalhe vai depender dos processos de compras, gestão de estoques, vendas, etc. Todas as operações que envolvem os ativos devem ser parametrizadas para que o nível de detalhe necessário sobre cada bem seja informado nas etapas.
Por exemplo, pode ser que para registrar um produto no estoque de determinada empresa apenas o nome da marca e a data da compra do item já seja suficiente, enquanto para outra organização seja preciso mais detalhes como fabricante, número de série, cor, etc.
Não só isso, esse gerenciamento deve ser feito em ferramentas que possam registrar bem os dados e deixá-los disponíveis para a pessoa certa na hora certa. Um sistema de controle de ativo estratégico é crucial para que esse controle seja efetivo e benéfico para a empresa.
Existem diversas formas de controlar tudo isso e diversas plataformas para tal finalidade, vale estudar as opções e definir a que mais se adequa para registrar as entradas, saídas, atualizações e demais informações sobre os ativos da empresa.
De qualquer forma, tais dados são uma forte base para se ter um controle de boa qualidade dos bens da instituição.
No final de tudo, esse controle deve ser base para ajudar os gestores e os colaboradores da empresa a tomarem decisões assertivas de compra, venda, troca e manutenção desses ativos.
Tomada de decisões mais assertivas
Como falado, quando se tem um bom controle do patrimônio empresarial, é possível ter também a segurança de que se tem dados confiáveis que irão auxiliar na tomada de decisões diárias.
Esses dados devem permitir que sejam feitas análises para que a gestão decida comprar ou não um grande lote de matéria-prima que está em promoção, trocar ou não uma máquina antiga, fazer uma promoção para queima de estoque, etc.
Não só isso, uma boa gestão de ativos também deve fornecer dados que permitam saber quando um certo grupo de itens está fora de normas legais, enxergar oportunidades de redução de custos e despesas, fazer cálculo de valuation, entre outros.
Diante desse cenário, a empresa conseguirá tanto ter confiança na tomada de decisões rotineiras quanto embasamento para movimentações estratégicas maiores.
Aumento do lucro e redução dos gastos empresariais
Tendo em mente que a gestão de ativos ajuda na tomada de decisões, pressupõe-se que muitas das decisões tomadas na rotina de uma empresa impactam diretamente nos ganhos e perdas financeiras da organização.
Seja com a compra de uma ferramenta ou venda de um produto, grande parte das operações de uma organização movimentam dinheiro de dentro para fora ou de fora para dentro: gastos ou ganhos.
Diante desse cenário, a partir do momento que a gestão de ativos ajuda a tomar decisões mais inteligentes e certeiras, ela auxilia também na redução de despesas e gastos e aumento nas receitas ou lucros.
Saber quando, onde e quanto comprar de um material, evitar multas ou impostos indevidos por desregularização de ativos, reduzir paradas por panes no maquinário, construir orçamentos realistas…
Todas essas possibilidades de evitar ou minimizar gastos vem de uma gestão de ativos bem feita, por exemplo. Esses são só alguns dos casos em que o financeiro da empresa é diretamente impactado com a gestão de ativos.
Conclusão
Se preocupar em gerir bem os ativos da empresa passou de uma burocracia para um gerenciamento estratégico e que pode colocar a organização em vantagem competitiva forte diante do seu mercado concorrente.
Diante disso, é indispensável que se dedique tempo e esforço para essa área da gestão empresarial que avança e se moderniza cada vez mais ao longo do tempo, criando mais oportunidades e ganhos para gestores de diversos segmentos.
Ficou com alguma dúvida? Quer saber melhor como sua empresa pode ganhar com a gestão de ativos? Entre em contato conosco!